Com a finalidade de apresentar a estrutura de formação paulista e a organização do processo de implementação do novo currículo do Estado de São Paulo, aprovado pelo Conselho Estadual de Educação (CEE) no último dia 19, a Undime São Paulo realizou na manhã desta quarta-feira, 03 de julho, em sua sede, em São Paulo, a reunião ordinária com o Conselho de Representantes, Diretoria Executiva, Coordenadores de Macrorregião, Representantes dos polos regionais, juntamente com gestores educacionais da Secretaria de Estado da Educação e equipe de redatores do Currículo Paulista.
Iniciando a atividade, Cristiana Berthoud, Secretária de Articulação da Undime-SP e Dirigente de Educação de Tremembé, mediou os trabalhos e destacou a necessidade dos municípios começarem aprender a trabalhar em conjunto, compartilhando práticas e otimizando forças e recursos.
“Com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o novo Currículo Paulista, temos a oportunidade de fazermos transformações profundas e necessárias em nossas redes. Hoje, por exemplo, vemos à Educação Integral sendo discutida com afinco no país. E isso é importante! É preciso rever conceitos e paradigmas para termos uma educação que realmente funcione para todos”, destacou.
Berthoud falou, ainda, do papel do professor como um profissional que tem a missão de ensinar e do processo de formação que deve acontecer para todos. “O conceito de educação é de integrar o ser humano em sua plenitude. O professor foi formado para ensinar e é peça importante no processo de integração dos cidadãos.
Caetano Siqueira, Coordenador da Coordenadoria Pedagógica (COPED), representando o Secretário de Estado da Educação, Rossieli Soares, esteve presente e lembrou os desafios a partir do novo currículo. “O percurso de agora em diante é muito importante. Temos um documento que deve ser implementado para estruturar as ações das escolas, mas, acima de tudo, um documento técnico e formativo que deve contemplar às necessidades e particularidades de cada aluno, na sala de aula”, disse Siqueira, que reforçou sobre o regime de colaboração. “Conjuntamente é possível aumentar a qualidade da Educação. Por isso aprofundar o regime colaborativo é fundamental”, completou.
Na sequência, Henrique Pimentel, Assessor Técnico de Gabinete (COPED), lembrou que as redes educacionais de São Paulo, entre escolas estaduais e municipais, somam quase 7 milhões de alunos, sendo a maior rede das américas. “Somos uma rede gigante, com inúmeros desafios, mas que, em colaboração, podemos avançar”.
Na oportunidade, Pimentel explicou aos presentes à estrutura da formação que denominaram como “formação cascata”, onde, em um primeiro momento, os representantes de polo e dirigentes de ensino poderão atuar como formadores centrais e multiplicadores e, posteriormente, replicarão o currículo paulista, apresentando a nova percepção de como os professores devem ensinar.
Por último, os presentes participaram de uma sessão de discussão denominada “Oportunidades do Regime de Colaboração” onde, divididos em grupos, dialogaram sobre coordenação entre etapas da educação básica; economia e otimização de recursos; melhoria de insumos pedagógicos; melhoria de políticas públicas e promoção de equidade.
A Vice-Presidente da Undime-SP e Dirigente de Atibaia, Márcia Bernardes, que na ocasião representou o Presidente Luiz Miguel, que cumpria outra agenda de trabalho, fez o fechamento da reunião agradecendo a presença dos gestores presentes, representantes de empresas parceiras, além de agradecer à equipe da SEE pelo trabalho realizado em parceria com à Undime, bem como a presença dos membros da Diretoria presentes, como a Vice-Presidente Regionais-Grande São Paulo e Dirigente de Francisco Morato, Lélia Hartmann, da Secretária de Finanças e Dirigente de Brejo Alegre, Denize Jacob de Paula, do Secretário de Comunicação e Dirigente de Votuporanga, Marcelo Batista, e da Secretária de Articulação e Dirigente de Tremembé, Cristiana Berthoud, que mediou o trabalho.
Bernardes refletiu sobre o processo de construção e elaboração das formações. “Foram inúmeras reuniões exaustivas, mas proveitosas, para chegarmos às conclusões que apresentamos hoje. Um momento único e histórico para a Educação Paulista! Só conseguiremos equidade quando todos derem as mãos e lutarem, juntos, para uma educação pública de qualidade”.
A Vice-Presidente destacou pautas como o Calendário e Transporte Escolar, entre outras demandas.
FORMAÇÃO CASCATA:
Os formadores centrais devem ser referência no conteúdo e materiais de apoio que serão disponibilizados naquele território (região). Na “formação cascata”, os facilitadores serão formados nas temáticas abordadas nas formações centrais e facilitarão os trabalhos em grupos nas oficinas.
• Formador Estadual: Recebe a formação central e deve multiplica-la nas escolas que acompanha. Pode apoiar ações de formadores dos municípios (Recebe a formação central e deve multiplica-la nas escolas que acompanha. Pode apoiar ações de formadores dos municípios);
• Formador Municipal: Deve replicar a formação para os PCs de seu município (Um técnico indicado por município de cada um dos 49 polos);
• PC Estado e Município (Um técnico indicado por município de cada um dos 49 polos)
• Professor: Deve replicar a formação para os PCs de seu município ou articular arranjos com municípios vizinhos para tal (Um técnico indicado por município de cada um dos 49 polos).
