EM VÍDEO, PRESIDENTE DA UNDIME SÃO PAULO, MÁRCIA BERNARDES, FALA DA IMPORTÂNCIA DAS REDES MUNICIPAIS SE PLANEJAREM PARA O RETORNO SEGURO DAS AULAS PRESENCIAIS

“Sabemos que lugar de criança é na escola. Todavia, a escola tem que ser um lugar altamente seguro”, diz Bernardes.

Com a finalidade de auxiliar os municípios paulistas e subsidiar os gestores educacionais sobre a necessidade do planejamento para o retorno das aulas e atividades nas escolas, a presidente da Undime São Paulo e Dirigente Municipal de Educação de Mairiporã, Márcia Bernardes, pronunciou, em vídeo, que cada cidade deve decidir o melhor momento para a retomada gradual das aulas presenciais. “O retorno às aulas presenciais é um assunto muito delicado. A Undime São Paulo não pode fazer nenhum tipo de orientação para a tomada de decisão de cada localidade. Cabe a cada município avaliar as possibilidades de acordo com o planejamento já estruturado, casos de COVID-19 e seu enfrentamento”.

Segundo a gestora, a decisão é territorial, ou seja, de cada rede de ensino, e deve ser fundamentada nas deliberações do Comitê de Planejamento de retorno às aulas.

Na última semana, em reunião presencial e virtual com prefeitos eleitos e reeleitos, o Governo do Estado de São Paulo autorizou a abertura das escolas para o retorno às aulas presencias nas escolas da rede estadual, e de outros sistemas, em todas as fases do Plano SP. “Isso não quer dizer que as redes municipais devam seguir o mesmo calendário. É muito importante que cada município olhe para o planejamento, pois o mesmo será essencial para que a escola seja um local de aprendizagem e, acima de tudo, segurança, de cuidado e proteção”, ressalta a presidente da Undime São Paulo.

Desde o mês de agosto do ano passado, a Undime aborda a importância do planejamento para que a retomada aconteça da melhor forma possível, sempre visando a vida, a saúde e a segurança dos profissionais, alunos e familiares de todos os envolvidos.

Cada cidade deve, necessariamente, formar um comitê que norteará todas à rede. “Esse grupo deve ter profissionais da saúde, educação, conselheiros municipais de educação, outros conselheiros, e pais dos alunos. É rigorosamente valorosa a participação de todos os atores no processo de decisão”, destaca.

Na sequência do pronunciamento, Bernardes aconselha sobre a elaboração dos protocolos sanitário e pedagógico e diz que os mesmos serão peças-chave para a segurança no ambiente escolar e para a qualidade da aprendizagem dos discentes. “Alguns municípios não estão aptos e seguros. Isso não impede das redes voltarem, em fevereiro, de forma remota, e retornar, presencialmente, quando tudo estiver organizado”.

Isso porque o Conselho Nacional de Educação (CNE) estendeu, até dezembro de 2021, a permissão da flexibilização de atividades remotas para a educação básica até o fim do ano. “É importante que as redes retomem as atividades no próximo mês para cumprir os 200 dias letivos ou as 800 horas. A decisão caberá a cada município, que deve olhar a realidade, os desafios e riscos. Sabemos que lugar de criança é na escola. Todavia, a escola tem que ser um lugar altamente seguro”, diz Bernardes.

Assista o pronunciamento em: https://fb.watch/35oY0Hpn87/

Veja orientações de como organizar os protocolos de retorno às aulas em: https://www.undime-sp.org.br/repositorio/